Centro Espírita Educandário de Luz

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O Educandário foi criado para unir corações que se amam em Jesus; é uma árvore maravilhosa, cuja raiz encontra-se no mais alto. É um lugar que podemos buscar de coração aberto; Amor é o nome dessa árvore inefável e os seus frutos deliciosos chamam-se humildade. Somente a humildade e o amor colocam-nos no caminho de Jesus. Aqui aprendemos a crescer em amor, só ele nos leva a Deus.








11/04/2011

Médium exporta cirurgia espiritual para a Europa

Caros irmãos.

Numa época de muitos questionamentos sobre as tragédias recentes, uma notícia agradável nos passava desapercebida. Agradável sim, pois embora se trate de um assunto que sempre levanta polêmicas, nos alegra ver que o trabalho da espiritualidade não para, convocando-nos a fazer o mesmo.

Folha de São Paulo, domingo, 10 de abril de 2011 

João Berbel, 55, transformou Franca, a 400 km de SP, em polo de espiritismo

Cerca de 6.000 pessoas são atendidas por noite; médium acaba de voltar de Portugal e Espanha onde fez "cirurgias"


Em um amplo galpão que lembra uma enfermaria, 60 macas estão enfileiradas -30 de um lado exclusivo para homens, 30 de outro para mulheres. O cheiro de iodo e os armários repletos de algodão e ataduras reforçam o ambiente hospitalar.

Em instantes, com as macas já ocupadas, um homem vestido de jaleco azul e com um bisturi em mãos inicia as cirurgias. Cada uma dura poucos segundos e, em um prazo de minutos, todos já estão recebendo curativos.

Por noite, o número de atendimentos chega a 6.000.

A cena descrita poderia fazer supor que se trata de um hospital "comum". Não. Trata-se do IMA
(Instituto de Medicina do Além) em Franca (400 km de SP), onde são feitas cirurgias espirituais.

O homem de jaleco azul que circula entre as macas é João Berbel, 55, um médium que diz incorporar o espírito do médico Ismael Alonso y Alonso, morto em 1964.

Assim como ocorreu em Uberaba (MG), terra do médium Chico Xavier, que morreu em 2002, Franca virou um polo de peregrinação espírita. Os fiéis chegam de todas as partes, muitos deles em cadeiras de rodas, muletas ou com doenças graves.

Toda a atenção despertada pelo trabalho do médium fez com que ele ganhasse fama.

Hoje, ele excursiona dentro e fora do país. Há duas semanas, retornou de Portugal e Espanha, e também já atendeu na França, na Itália e nos EUA.

O bisturi que João Berbel usa em suas cirurgias espirituais não tem lâmina, portanto, não há cortes. Mas os frequentadores são tratados como em um hospital e recebem remédios fitoterápicos.

A seccional do CRF (Conselho Regional de Farmácia) de Franca diz que há registro de farmacêutico responsável e autorização para o IMA fabricar os medicamentos.
O chefe da Vigilância Sanitária de Franca, Alexandre Baldochi, disse que o IMA tem um alvará de funcionamento de sua farmácia.

Já o representante do Cremesp (Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo) na cidade diz que "não se imiscui na prática", porque a atividade não é tratamento médico.

"Recomendamos que o tratamento convencional não seja abandonado e nem substituído por terapias alternativas, que, sem valor científico comprovado, podem colocar em risco ou agravar a saúde do paciente", diz Lavínio Nilton Camarim.

Em 15 anos de atuação como "cirurgião", o médium João Berbel, 55, afirma que já viu casos de pessoas que passaram por uma cirurgia espiritual, depois foram ao médico, tiraram uma radiografia e comprovaram a "operação".

Nascido em uma família católica, o médium João Berbel resistiu aos primeiros contatos com o espiritismo.

Ele conta que, um dia depois de fazer sua primeira "cirurgia", 50 pessoas estavam na porta de sua casa esperando para também serem atendidas.

Leia os principais trechos da entrevista:


Como o senhor começou a fazer cirurgia espiritual?

O trabalho espiritual começou em 1996. Um certo dia, em um trabalho de comunicação com os espíritos, manifestou o doutor Alonso. Aí ele começou a prescrever remédios fitoterápicos.
Ele [Alonso] escreveu em um papel que o remédio para mim era "trabalho, trabalho, trabalho". Outro dia, ao tomar banho, olhei para o lado e vi o doutor Alonso. Ele disse: "João, nós vamos realizar cirurgias espirituais".


E como foi a primeira cirurgia espiritual?

Tinha uma mulher que estava muito ruim, com problema no coração, eu fiz a cirurgia nela e ela melhorou. Só que, você sabe, mulher não fica quieta, fala muito.
No outro dia já tinha 50 pessoas na porta da minha casa. E de lá para cá veio crescendo, até chegar no que é hoje.


Apesar de não haver corte, as pessoas saem enfaixadas, com curativos. Por quê?

É para preservar as pessoas, para que elas acreditem que naquela área foi feita uma cirurgia, houve uma intercessão espiritual ali e aquela área deve ser protegida, não molhando e não fazendo esforço demais.
Há vários casos de pessoas que passaram por uma cirurgia espiritual, depois foram ao médico, tiraram uma radiografia e viram o corte por dentro. A gente pede para as pessoas usarem os curativos. Antes [da operação], não pode comer carne nem beber [álcool] nem fumar.

A pessoa que faz uma cirurgia no IMA deve deixar de procurar a medicina convencional?

De forma nenhuma. A medicina espiritual é apenas um complemento da medicina convencional. Se os médicos estão na Terra, é porque nós precisamos deles. Até eu mesmo vou ao médico.
Então a gente indica para todas as pessoas que passam por aqui, que elas continuem com seu tratamento médico.


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